Gouveia, 7 de julho de 2012
Sábado 8:00 horas
Iniciamos a nossa caminhada a partir do Bairro São Lucas, (Bairro do Aterro). O nosso objetivo era atingir o Cuiabá passando pela antiga localidade denominada de Chácara do Sr. Heitor, hoje este sítio é de propriedade do Sr. Dagmar. Planejamos caminhar em circulo retornando ao ponto de partida no final da tarde e a distância total seria de 21 km.
Esse inicio de caminhada foi sobre a antiga estrada que ligava Gouveia a Estação Ferroviária de Barão de Guacuí. No início do século até a década de 1950 todo o transporte de mercadorias e passageiros passavam por aqui para serem embarcados na antiga estação.
Participaram desse passeio: Simone, Helder Moraes, Leila Karla Cunha e Afrânio Gomes.
A Serra ao fundo que eu acredito ser a marca de nossa cidade, algumas pessoas e meu saudoso Tio Geraldo de Miranda Gomes (Geraldo Paulino), a chamavam de Serra do Sr. Heitor em homenagem ao pioneiro nessas paragens.
Estávamos aqui bem próximo da Ponte sobre o Rio Chiqueiro (Passagem do Barão), nesse ponto já era possível avistar a sede da fazenda que no passado pertencia a Sr. Heitor e mais tarde Sebastião Pláscido Fernandes e hoje Sr. Dagmar.
Ao passar por esse Riacho, imagino a aflição dos viajantes quando encontravam esse rio cheio, impossibilitados de passar por vezes perdiam o trem e os que chegavam ansiosos por rever suas famílias arriscavam suas vidas na travessia.
Essa é antiga sede da fazenda do Sr. Heitor, na minha infância era conhecida por chácara de Sebastião Pláscido.
Cachoeira em um afluente do córrego do Bicho. Água cristalina e muito fria.
O que levamos: mochila, cajado, maçãs, biscoitos, protetor solar, chapéu, água mineral, canivete. Retornamos com todas embalagens para serem descartadas nas lixeiras da cidade de Gouveia.
Logo após a cachoeira, algumas dificuldades mas conseguimos atravessar sem grandes problemas.
A travessia do Córrego do Bicho ficamos um pouco desorientados, perdemos a trilha mas não perdemos a direção.
O Córrego do tigre nos impressiona pela transparência de suas águas, em tempos de tempestades ele se avoluma muito rápido e suas águas ficam turvas.
Esse Jatobá na propriedade de Evânio Nunes é uma referência, ele é um destaque no meio da vegetação baixa.
Passamos na residência do Evânio Nunes e Tania. Ele nos oferece um café com biscoito e nos dá uma prosa.
Saindo da Casa do Evânio, um touro muito bonito deixa os caminhantes com um pouco de receio, ele é muito grande e forte mas inofensivo.
Chegamos no Cuiabá as 13:00 h. A Rosa nos aguardava com o almoço.
A Rosa nos preparou um tradicional frango ao molho pardo e de sobremesa doce de mamão, doce de leite e laranjas colhidas no pé.
Iniciamos a segunda parte da caminhada as 14:50 h. Logo na saída uma obra de calçamento. Esse tipo de pavimentação, acredito ser economicamente correto, emprega mais mão de obra local, é de fácil manutenção e reduz o calor que o asfalto provoca.
Alguns metros a frente passamos pela reta dos eucaliptos e o cemitério.
Ecológicos Bar da Ione já é uma tradição no Rio Grande.
Tomamos um refrigerante e despedimos da Ione.
Reiniciamos a caminhada as 16:20 h. Um ninho de Guache.
Um pé de Lobo Lobô resiste a poeira a beira da estrada.
Caminhar em nossa terra natal é muito bom, é como dar uma volta no quintal de nossa casa.
Um belo eucalipto. 16: 48 h.
Ponte do Rio Chiqueiro, quando vamos poder nadar nesse local? Esse ponto possui muito mal cheiro devido ao esgoto lançado em seu leito.
Logo após o Rio Chiqueiro já bem próximos a Gouveia.