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15 de julho de 2012

Gouveia, 7 de julho de 2012 



Sábado 8:00 horas

Iniciamos a nossa caminhada a partir do Bairro São Lucas, (Bairro do Aterro). O nosso objetivo era atingir o Cuiabá passando pela antiga localidade denominada de Chácara do Sr. Heitor, hoje este  sítio é de propriedade do Sr. Dagmar.  Planejamos caminhar em circulo retornando ao ponto de partida no final da tarde e a distância total seria de 21 km.


Esse inicio de caminhada foi sobre a antiga  estrada que ligava Gouveia a Estação Ferroviária de Barão de Guacuí. No início do século até a década de 1950 todo o transporte de mercadorias e passageiros  passavam por aqui para serem embarcados na antiga estação. 


Participaram desse passeio: Simone, Helder Moraes, Leila Karla Cunha e Afrânio Gomes.


A Serra ao fundo que eu acredito ser a marca de nossa cidade, algumas pessoas e meu saudoso Tio Geraldo de Miranda Gomes (Geraldo Paulino), a chamavam de Serra do Sr. Heitor em homenagem ao pioneiro nessas paragens.


Estávamos aqui bem próximo da Ponte sobre o Rio Chiqueiro (Passagem do Barão), nesse ponto já era possível avistar a sede da fazenda que no passado pertencia a Sr. Heitor e mais tarde Sebastião Pláscido Fernandes e hoje Sr. Dagmar. 


Ao passar por esse Riacho, imagino a aflição dos viajantes quando encontravam esse rio cheio, impossibilitados de passar  por vezes perdiam o trem e  os que chegavam ansiosos por rever suas famílias arriscavam suas vidas na travessia.


Essa é antiga sede da fazenda do Sr. Heitor, na minha infância era conhecida por chácara de Sebastião Pláscido.


Cachoeira em um afluente do córrego do Bicho. Água cristalina e muito fria.


O que levamos: mochila, cajado, maçãs, biscoitos, protetor solar, chapéu, água mineral, canivete. Retornamos com todas embalagens para serem descartadas nas lixeiras da cidade de Gouveia.


Logo após a cachoeira, algumas dificuldades mas conseguimos atravessar sem grandes problemas.


A travessia do Córrego do Bicho ficamos um pouco desorientados, perdemos a trilha mas não perdemos a direção.


O Córrego do tigre nos impressiona pela transparência de suas águas,  em tempos de tempestades ele se avoluma muito rápido e suas águas ficam turvas.


Esse Jatobá na propriedade de Evânio Nunes é uma referência, ele é um destaque no meio da vegetação baixa.


Passamos na residência do Evânio Nunes e Tania. Ele nos oferece um café com biscoito e nos dá uma prosa.


Saindo da Casa do Evânio, um touro muito bonito deixa os caminhantes com um pouco de receio, ele é muito grande e forte mas inofensivo.



Chegamos no Cuiabá as 13:00 h. A Rosa nos aguardava com o almoço.


A Rosa nos preparou um tradicional frango ao molho pardo e de sobremesa doce de mamão, doce de leite e laranjas colhidas no pé.


Iniciamos a segunda parte da caminhada as 14:50 h. Logo na saída uma obra de calçamento. Esse tipo de pavimentação, acredito ser economicamente correto, emprega mais mão de obra local, é  de fácil manutenção e  reduz o calor que o asfalto provoca.


Alguns metros a frente passamos pela reta dos eucaliptos e o cemitério.


Ecológicos Bar da Ione já é uma tradição no Rio Grande. 


 Tomamos um refrigerante e despedimos da Ione.


Reiniciamos a caminhada as 16:20 h. Um ninho de Guache.


Um pé de Lobo Lobô resiste a poeira a beira da estrada.


Caminhar em nossa terra natal é muito bom, é como dar uma volta no quintal de nossa casa. 


Um belo eucalipto. 16: 48 h.


Ponte do Rio Chiqueiro, quando vamos poder nadar nesse local? Esse ponto possui muito mal cheiro devido ao esgoto lançado em seu leito.


Logo após o Rio Chiqueiro já bem próximos a Gouveia.