Ouro Preto a São Bartolomeu
17 km
Caminhamos como os navegantes. Sentindo a vida do lado de fora. No trecho. O ar da manhã nos colocava em dia com a alma dos aventureiros. E de frente com ideia de que a vida circula no meio da mata atlântica. Porém nosso físico alimenta-se de dor, que no dia seguinte torna-se combustível para risos indolentes...
Por Helder Moraes
Por Helder Moraes
No dia 24 de março de 2012 nosso Grupo de Caminhadas se reuniu em Cachoeira do Campo. Estavam lá eu (Afrânio), Celso, Cinara, Douglas, Elma, Giovana, Helena Portilho, João Batista Ferreira Chagas, Luciana Oliveira, Luciana Pedrosa e Luciano Oliveira. O objetivo desse encontro era caminhar de Ouro Preto a São Bartolomeu. Deixamos nossos carros na casa dos pais de Luciana Oliveira e fomos de lotação até Ouro Preto onde a trilha se inicia.
8:03 h.
Descemos do ônibus e fizemos um rápido alongamento logo em seguida começamos caminhar por uma estrada de terra.
8:48 h.
Numa margem da estrada, lugar bem úmido, vimos essas flores (foto). A Helena me disse que o seu nome popular é Lírio do Brejo.
9:03 h.
A medida que aproximávamos do cume da montanha começamos ver Ouro Preto.
9:16 h.
Agora já era possível ver Ouro Preto e mais ao fundo o Pico do Itacolomi.
9:19 h.
Esse é o segundo totem da "ER" depois do Asfalto. Abandonamos a estrada de terra e seguimos pela Trilha do Chafariz.
9:21 h.
O que identificam esses caminhos antigos são o aprofundamento das trilhas devido o transito de animais e carroças que iam escavando o solo e a água se incumbia de carrear a terra frouxa. Trechos com calçamento também é uma característica.
O Marques de Barbacena usava esse caminho no século XVIII em suas idas a Cachoeira do Campo, lá ele tinha uma casa de descanso.
10:12 h.
A copa das arvores formam um túnel verde fazendo sombra sobre todo o caminho.10:42 h.
Chafariz Dom Rodrigo construído em 1782 por ordem do então governador da província e capitão mor da região. Era rotineira as viagens do Governador da Província (Marques de Barbacena), entre Ouro Preto e Cachoeira do Campo e esse chafariz matava a sede de sua comitiva, isso nos tempos da inconfidência mineira. Mais tarde passou por aqui também D. Pedro II.
11:32 h.
Este é o único local onde a mata não impede visualizar grandes distancias.
12:09 h.
A ultima linha no horizonte é a Serra do Curral e ainda podemos ver os tetos dos edifícios do Bairro Belvedere em Belo Horizonte.
12:22 h.
Algumas árvores mortas caídas sobre o caminho.
13:46 h.
Já próximos a ferrovia.
13:58 h.
Passamos por várias moradias e por uma sede de fazenda.
14:30 h.
Pontilhão da ferrovia.
14:39h.
Caminhamos por alguns metros sobre a ferrovia. Nesse ponto a sinalização é um pouco confusa.
15:23 h.
Nesse ponto pela característica da trilha percebemos que estávamos no caminho certo.
15:46 h.
Chegada a São Bartolomeu. Esse vilarejo conta com pouco mais de 500 habitantes. O Rio das Velhas passa por essa localidade com apenas 4 metros de largura.
15:52 h.
Seguimos pela rua principal apreciando o casario colonial e a Bela Igreja de São Bartolomeu a direita com duas torres e em frente no alto da colina a Capela de Nossa Senhora das Mercês.
Em seguida fomos saborear famosos bolinhos de bacalhau servidos em um bar da localidade. Enquanto a Van já nos aguardava para nos levar de volta a Cachoeira do Campo.
Em seguida fomos saborear famosos bolinhos de bacalhau servidos em um bar da localidade. Enquanto a Van já nos aguardava para nos levar de volta a Cachoeira do Campo.
15:53 h.
Pousada São Bartolomeu localizada no centro do Vilarejo.
16:16 h.
Pousada São Bartolomeu contando com 7 quartos todos com banheiros independentes e um jardim bem cuidado.
16:20
Pousada São Bartolomeu. Refeitório amplo com vista para o jardim.
16:23 h.
